sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Renuncia Não é Solução

Considero a renúncia como um gesto extremo, quase sempre motivada pelas famosas e tão conhecidas forças ocultas. As vezes, pelo cansaço por não se ter podido alcançar o objetivo pretendido. Mas de qualquer forma, considero um gesto extremo, porém, quem renuncia pode não ser fracassado ou incapaz. Acredito sejam as circunstâncias que levam uma pessoa à renúncia. Mas a renúncia não é a solução. E por que não é a solução? Porque propicia aos incapazes, aos acomodados e omissos a oportunidade de deixarem uma entidade ou a si proprios permanecerem onde estão ou descerem a niveis abaixo do normal. Hoje me veio a noticia de que o Sr. Ruy Martini, cidadão muito capaz, possuidor de uma forte liderança no setor em que atua, renunciou a presidencia do Conselho Municipal de Turismo de Belém. Para que se saiba, abaixo transcrevo os motivos inseridos em um email que me foi repassado: "Caros Associados, Comunico que na Reunião Ordinaria do Conselho Municipal de Turismo, realizada no dia de ontem, renunciei ao cargo de Presidente daquele Colegiado, considerando que a inercia dos Orgãos Publicos responsaveis, tanto na area Municipal quanto na Estadual, e a incapacidade da classe empresarial em se organizar minimamente e assumiir o papel que lhe cabe no desenvolvimento do setor, tão importaante para uma cidade com as caracteristicas de Belem, nos levara fatalmente aassumir muito brevemente o ultimo lugar das capitais brasileiras, no turismo receptivo. Deixo o lugar para que outros mais entusiasmados de que eu, consigam aquilo que não consegui: a integração de todos pelo bem comum, deixando para segundo plano interesses e querelas pessoais. Continuo na nossa Abav defendendo a causa dos Agentes de Viagens. Um abraço do Ruy Martini" Lamentavel que o Ruy Martini tenha chegado a esse extremo Acredito que, na realidade, o Ruy cansou diante das circunstancias, conforme bem ressalta. Apesar disso acho que deveria permanecer no cargo por mais algum tempo, ou até final de seu mandato.

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