Ainda me lembro daquele 03 de junho de 1972.
Mais jovem, nos meus 33 anos, estava designado para assumir minhas funções na Agencia de Soure do Banco da Amazonia. Me foi dada a oportunidade escolher. Dentre outras, eu escolhi a Cidade de Soure para trabalhar por um período de dois anos e estou vivendo aqui ha 37 anos. Confesso que não sei porque. Nada me vinculava a esta Cidade. Soure, eu conhecia apenas a frente, de passagem, quando ia para Salvaterra pois, naquela época, o navio em Soure aportava. Fazer o que em Salvaterra? Ah, isso é outra história, depois eu conto.
Mas quero falar é do Navio Presidente Vargas. Naquele dia 03 de junho de 1972, um sábado, saí de Belém, para Soure, na costumeira viagem das 14:00 horas, com parada em Mosqueiro. Apesar dessa parada, às 17:30 estava aportando na chamada "Perola do Marajó". Que tal, se Soure, ao invés de pérola, fosse a "Terra dos Maruanazes". Voce aprovaria? Mas deixe pra lá. Minha viagem a Soure destinava-se a alugar casa para morar. E assim o fiz, alugando a casa da saudosa senhora Rachel Pinheiro, sobrinha do também saudoso senhor João Pinheiro (Tolé), este proprietário do Soure Hotel. Retornei a Belém, saindo de Soure às 18:00 e por volta das 21:00 ja estava em Belém.
Poxa! Dá pra ter saudades? Claro que dá.
Pois bem, o Presidente Vargas após a viagem de sábado, faria a viagem de domingo, Belém-Mosqueiro e depois viria direto para Soure, de onde voltaria para Belém.
Mas não houve volta. O navio Presidente Vargas, nunca mais voltou pra Belém
Segundo comentários da época, o Navio Presidente Vargas, teria saido na sexta feira do dique da então ENASA - Empresa de Navegação da Amazonia - aonde tinha sido submetido a uma revisão de rotina. O navio havia feito a viagem da sexta feira à noite Belém-Soure-Belém. Fizera a de sábado que, segundo comentários da época, na volta pra Belém. começara "a fazer água". No fatidico domingo, 04 de junho de 1972, tudo aconteceu. O navio o Presidente Vargas não voltou mais pra Belém. Nunca mais! AFUNDOU!. Isso mesmo, AFUNDOU! Em frente ao trapiche de Soure.
Não houve vitima, no singular mesmo. Não houve vítima. Felizmente.
Aí vêm as perguntas: Por que aconteceu? Como aconteceu? Quem foi ou quais foram os culpados? Por que o navio não foi resgatado? Enfim, essas e outras perguntas ficaram sem resposta até hoje. Lamentamos.
Agora, vejam abaixo o perfil de como era o NAVIO PRESIDENTE VARGAS.
QUE SAUDADES !
Aí está a foto do navio Presidente Vargas
Não, conheci mas sim ja houvi falar muitas historias do presidente Vargas , atraves de minha mãe tios e tias e avô e avô, e ate hj nunca nem a Marinha do Brasil, gosta de falar sobre esse assunto desse nalfragio, que muitos dize ter sido causado, por poderozos que não aceitavam que um navi como este estivese fazendo viagens para soure, considerado por muitos o fim do mundo mas quem conhece se apaixonam, sou filho de soure e amo minha cidade e olha que moro em fortaleza cidade linda mas nada comparavel a nossa Soure e a Ilha de Marajó....
ResponderExcluirMiguel Sampaio
Meu pai que e dessa época disse que o navio perdeu um dos dois propulsores no meio da viajem e já estava afundando, graças a Deus deu o tempo de chegar em terra . Muitas pessoas que estavam , vendo o navio emborcar e afundar choraram.
ExcluirO navio estava afundando no meio da viajem porque tinha perdido um dos dois propulsores , felizmente so deu tempo de desembarcar .
ExcluirEVERALDO Infelizmente ainda existe a mesma mesmice e nos usuários que precisamos dessas embarcações nos sujeitamos a usá-las.saudades do navio presidente.
ExcluirComecei minhas viagens para o Marajó em 1979, no então Fortaleza, mas viajei muito no Lobo D'almada, Augusto Montenegro. Mas sempre ouço falar do Presidente Vargas, navio orgulho dos Marajoaras de Soure e Salvaterra. Mas infelizmente o tempo passa tudo tende a melhorar só o transpote de Soure e Salvaterra regrediu nesse ultimos 40 anos.
ResponderExcluirJoaquim de Oliveira Dutra Neto
Pois é Joaquim. No passar de todos esses anos, o transporte aumentou em quantidade, pois temos viagens diariamente, Belém-Camará-Belém, de manhã e a tarde todos os dias. Em qualidade, ainda é muito precário. Um detalhe: transporte direto para Soure, ainda não temos. Quem sabe, num futuro bem próximo. Vamos aguardar. Mas a saudade do navio "Presidente Vargas" continua.
ResponderExcluirhoje só resta o cabo de aço enferujado que segurava ele em um pedaço de praia prox ao trapiche me soure. que saudade.
ResponderExcluirmeu caro anonimo, será que o cabo de aço enferrujado que segurava o "Presidente Vargas" serve de consolo?
ResponderExcluirdisem aqi onde eu moro que quem afundou o p.v foi um peixe gigante chamado mero
ResponderExcluirOh meu caro anonimo. Não foi um peixe grande chamado mero, quem afundou o navio Presidente Vargas. Foi, sim,um peixe grande chamado "homem incompetente" que administrava a antiga ENASA.
ResponderExcluirmeu ávo disse que naquele rio tem uma cobra grande ,dizem que foi essa cobra quem afundou o presidente vargas !!!
ResponderExcluirPrezado Alex.
ResponderExcluirA lenda da cobra grande existe no Rio Paracauary, como também a lenda do boto, a lenda do toco, a lenda da mulher cheirosa, a lenda do vaqueiro Boaventura e outras que, acredito, seu avo deve conhecer, como eu as conheço. Mas não podemos nem pensar que foi a cobra grande que afundou o navio Presidente Vargas. Repito: quem afundou o navio Presidente Vargas, foi a incompetência de todas as "cobras grandes" que administraram a antiga ENASA. Ainda acrescento, pra seu conhecimento, Alex. Essas cobras grandes (todas as administrações) foram tão incompetentes que acabaram com três frotas. Veja só: a frota que antecedeu a chamada "frota branca", a própria "frota branca" composta dos navios Augusto Monte Negro, Leopoldo Peres,Lobo d'Almada, uma Chatinha cujo nome não lembro no momento, e o Presidente Vargas; e, finalmente, os catamarães, juntamente com os navios Soure e Barcarena.
É isso aí, meu amigo !!!!
e porque não ensecaro na praia? < patrik soure>
ResponderExcluirTambém tive a felicidade de conhecer e de navegar no Presidente Vargas, no Augusto Montenegro e num Navio com roda(pás) na popa
ResponderExcluirFoi em 1970.Eu tinha 18 anos e estava no colegial aqui em São Paulo.
Chamei um amigo e viajamos de carona,de caminhão,até Belém.Depois,navio até Manaus,na rede.. ! Em seguida,navio até Porto velho e uma carona espetacular até S.Paulo.
Foram 40 dias de aventura.Voltamos para o colégio cheios de moral..!!!
Meus caros amigos.
ResponderExcluir1)Patrik - Por que não ensecaram na praia?
Isso era uma possibilidade. Porém acredita-se que o comandante do navio pensou primeiro nos poucos passageiros que ainda estavam a bordo. É a unica explicação, pois ele podia conduzir o navio para a praia mais proxima, na entrada do Rio Paracauary = praia "Mata Fome".
2 - Anonimo -
Voce fez uma viagem que muita gente gostaria de fazer. O tempo passou e tudo isso ficou gravado em sua mente, para sempre. Parabens.
Gostaria de saber a História de Lobo da almada:
ResponderExcluirAonde acabou sua Vida. Quer dizer que aonde está
descançando até Hoje.
Alguem conhessese ditar este brog
por favor A.S;
Alo A.S. - Não entendi sua observação "Alguem conhessese ditar este brog por favor A.S."
ResponderExcluirBom, voce quer saber a história de Lobo D'Almada.
Em se tratando da pessoa, fiz uma pesquisa e a transcrevo pra voce.
Voce vai ver que no final, o fim do Lobo D'almada - navio - foi tão triste e humilhante, quanto o Lobo D'Almada pessoa.
O navio acabou-se abandonado num dos portos à margem da baia de Guajará, parece-me num cemitério de navios.
O Lobo D'Almada - pessoa - apesar de sua importancia, morreu humilhado, segundo o conteúdo da pesquisa. Mas, leia, para saber melhor sobre o Sr. Manuel da Gama Lôbo D'Almada:
"Manuel da Gama Lôbo D'Almada, ou Manuel da Gama Lobo de Almada, (século XVIII) foi um militar e geógrafo português.
No posto de Brigadeiro, foi o terceiro governador da Capitania de São José do Rio Negro, no Brasil. Transferiu, em 1791, a sede da administração da capitania de Barcelos para a Barra do Rio Negro, atual Manaus. Segundo o historiador Mário Ypiranga Monteiro, "foi o maior administrador que a Amazônia possuiu no período colonial, naqueles tempos em que tudo era difícil e podemos mesmo dizer que superou a muitos outros dos nossos dias. Só encontrou um rival noutro militar - Eduardo Gonçalves Ribeiro, no período da República. Foi o pioneiro na criação de gado bovino e eqüino no vale do rio Branco, atual estado de Roraima, no Brasil.
Ainda conforme Mário Yipiranga Monteiro (Fundação de Manaus - 1948), Lôbo d'Almada "deixou um trabalho sobre aquela região (Almada, Descrição…). As medidas assistenciais, por exemplo, mereceram sempre a sua atenção. Mandou levantar uma fábrica de panos de algodão e outra de tecidos e redes (manqueiras). Criou o depósito de pólvora. Fez construir uma tarracena para reparo de embarcações, que ficava na praia da Ribeira das Naus, próximo ao Porto-Real, à ilharga da fortaleza. Inaugurou uma "padaria de pão de arroz moído em atafona movida por bestas", uma fábrica de pano de algodão em rolos, com 18 teares e 10 rolos de fiar com 24 fusos cada um; cordoaria para fabricação de cordas e amarras de piaçaba e calabres; fábrica de fécula de anil; nora para distribuir água; olaria "com excelentes amassadeiras, estendedouros, fornos calcinatórios e de torrefação de telhas e ladrilhos; uma fábrica de velas cera; um açougue; engenhos para moer cana e fabricar cachaça e mel". "Para estes estabeleciemntos mandava vir de outros lugares da capitania o algodão, arroz, cana, curauá, muriti e cera virgem de abelhas; dos rios Solimões e Negro, tucum; e dos rios Mariê, Curucuriau, Padauari, Manauiá e Uaracaá, afluentes do Negro, a piaçaba, que somente encontra-se nas sua terras (autor das citações, Aranha, Um Olhar pelo Passado, 6-7)."
"todas essas medidas vieram demonstrar a boa vontade de que estava possuído o notável administrador para com o povo. Por todos esses atos de benemerência, que frutos colheu? Foi perseguido, apontado pela inveja dos pequeninos que temiam o seu prestígio crescente…"
"Morreu Lobo d'Almada na pior das humilhações, em Barcelos, a 27 de outubro de 1799."
Caro João Lima, tive o prazer e a felicidade de fazer várias viagens no Presidente Vargas, principalmente nos anos 70, 71 e 72 antes do seu naufrágio. Depois disso, só voltei a Soure no mes de maio de 1980 no navio Fortaleza que saia de Belém às 18:00h e chegava em Soure por volta das 23:00h.
ResponderExcluirSobre o afundamento do PV, meu pai que morava em Soure na época disse que se o comandante desejasse, poderia muito bem "encostá-lo" na praia do Mata-Fome que o navio não afundaria.
Você sabe me informar qual o fim desse comandante? e de outros navios como Fortaleza, Augusto Montenegro e Leopoldo Perez?
Olá Antonio,
ResponderExcluirSeu pai tem razão. Se o comandante quisesse, poderia ter "encostado" o navio na praia Mata Fome ou mesmo na pequena praia ao lado do trapiche. Entretanto, presumo, que ele se preocupou com os passageiros a bordo. Quanto ao comandante - Osana - não tive mais noticias dele. Se não faleceu, deve estar bem idoso, guardando na memória aqule infausto acontecimento. Quanto ao navios Fortaleza, Augusto Monte Negro e Leopoldo Peres, todos tres se acabaram, simplesmente. Detalhe: O Augusto Monte Negro foi vendido, através de licitação fraudulenta, segundo comentários da epoca,e uma das empresas participantes da licitação sentindo-se prejudicada recorreu,via judicial, e o navio foi recolhido a um estaleiro proximo a Val-de-Cães, onde se acabou, como "coisa sem dono" num flagrante atestado de incompetência de uma das diretorias da extinta Enasa.
João Lima,
ResponderExcluirParabéns pelo conhecimento da historia desse tão importante Navio que servia a nossa cidade.
Soure já tinha e tem uma economia tão minguada, com o naufrágio do N/M Presidente Vargas despecnou mais ainda.
Na época eu tinha doze anos, quando o meu irmão mais velho chegou com essa noticia em casa, o pobre quase apanhã do papai, pois ninguém acreditava. Pela manhã fomos até trapiche e para nossa decepção era verdade mesmo. Todas as pessoas que estavam alí ninguém acreditava no que estava vendo. O navio estava emborcado e parte da proa estava submersa, e ficou assim por mais ou menos uns dois anos, e ninguém tomou nenhuma providencia. Parece que na época o mesmo foi vendido para uma empresa por nome JONASA, que sem nenhum recurso tecnico ou financeiro nunca conseguiram retirar o NAVIO. E não estava dificil, pois o mesmo estava submerso, na epoca inseriram uma quantidade enorme de bolhas de izopor para o mesmo flutuar. E chegou a flutuar, porém como já falei sem recurso tecnico, o navio acabou escorregando um parte mais profunda do Rio Paracauri. Eu fiz inumeras viagens entre Soure/Belém/Soure, com meus pais, as mesmas não duravam mais do que 3:00h. era um orgulho para os marajoaras.
Eu adorava ir até o comando e acompanhar atentamente todos os procedimentos de manobras, algumas vezes esse comandante incompetente que você citou, mandava que eu me retirasse, pois ali não era local para criança estar.
Eu gosto de nautimodelismo, alguns anos atras eu fui até a ENASA para conseguir uma copia da planta do Navio, um funcionario informou que iria me arrumar, porém ficou de tirar cópia e até hoje nunca me arrumou, parace que a ENASA já até faliu.
Eu conseguir uma do Pres. Vargas lá nas docas de Belém e as tenho na minha sala do meu escritorio.
Abraços,
ANTONIO PEDRO TORRES SANTOS
Santarém - PA.
antoniop@e-boticario.com.br
Olá Antonio.
ResponderExcluirVoce me lembrou de um detalhe que não abordei no artigo que deu origem ao seu comentário.A tentativa de salvatagem do navio Presidente Vargas. Para que voce e outras pessoas tomem conhecimento vou fazer um novo artigo abordando este caso. "Que saudades do Presidente Vargas II"
Olá João. O navio que falta em sua lista, na verdade o nome dele, é o Plácido de Castro. Bons tempos aqueles!
ResponderExcluirpoxa não acredito que agora vocês deixaram de mão esse caso vcs deveriam comenta ai fora
ResponderExcluireles tem tanto dinheiro não acredito que
não possa faser uma obra secar esse rio esse é minha curiosidade. meu nome é fernando junior
tenho 20 anos, gostei de saber sobre o navio presidente vargas.
Olá Fernando.
ResponderExcluirInfelizmente não é possivel secar o Rio Paracauary e retirar o navio. Para voce ter uma idéia, a profundidade do local onde está afundado o Presidente Vargas é de 80 (oitenta) metros.
Bem companheiros eu Luiz Batista; de iguatu ceará fone (88)88341479 tive a boa oportunidade de viajar de Belam para Porto Velho em 1958 ainda com 15 anos no navio Augusto monte Negro, no meu retorno ao ceará voltei no navio Lauro Sobre em 1960, que bela viagem tenho saudade se voce que ler essa mensagem se tiver uma fotografia deses navios por favor me envi que sou muito grato; quero por no meu livro de memorias mesmo que seja só a cascata dos navios
ResponderExcluirSr. João,
ResponderExcluirCresci ouvindo meus pais comentarem sobre a beleza das viagens feitas no navio " Presidente Vargas". Eles faziam o trajeto Belém-Mosqueiro-Belém, particularmente eu não tenho lembranças, pois era apenas um bebê, mas esse fato não impediu que nascesse em mim um verdadeiro encantamento pelo referido navio.Hoje, 10-06-2011, li o artigo " Fatalidade ou Negligência" publicado no jornal O Liberal e lamentei, novamente, o naufrágio.É mesmo triste a falta de investimentos no transporte fluvial em nossa região pois lembrando nossa intérprete Fafá de Belém "...esse rio é minha rua...", de Paulo André e Rui Barata.
Parabéns pela publicação da foto do "Cisne Branco"
Márcia Assunção.
Parabéns pelas lembranças tristes que deixou nosso verdadeiro Presidente Vargas.
ResponderExcluiramigo gostaria de saber se vc tem foto do navio Fortaleza que subs. o Presidente Varga em 1972
ResponderExcluirAntonio
Quando comecei a frequentar Soure, lá pelo início dos anos 80, o Pres. Vargas já havia há muito afundado. Os pais dos meus amigos contavam histórias do navio, entre eles o Sr. Heitor Carneiro, pai do Sr. Antônio Carneiro, por sua vez pai do meu amigo Toni, e também o pai do Alcemir, falecido recentemente. Contavam que tentaram amarrar o navio nas mangueiras próximas ao trapiche, mas, como o peso, algumas foram arrancadas, e alguns cabos arrebentaram, transformando-se em um poderosíssimo chicote. Foi um corre-corre danado, diziam. As razões alguns contaram que foi por causa de uma explosão na sala de máquinas; outros contavam que o navio já tinha um furo no casco por causa de uma pedra, que foi remendado, mas muito mal remendado, por causa daquela "incompetência" mencionada pelo amigo. O navio foi adernando até quase virar a quilha para o céu, e nesse meio tempo alguns ainda tiveram a coragem de ir tirar alguns souvenirs, como bancos, coletes salva-vidas e até uma pia, esta acho que até hoje ainda na casa de um amigo lá de Soure. Naquela época (anos 80), as viagens eram feitas ora nos catamarãs da ENASA, ora no Soure ou Barcarena, barcas estas incorporadas à frota do Corpo de Bombeiros do Pará atualmente.
ResponderExcluirPois bem, não cheguei a ver com os próprios olhos o Pres. Vargas, mas pela foto que o amigo postou vejo que era um belo navio, que em muito poderia ainda estar contribuindo com o turismo na região. Todavia, turismo não dá voto para essa sucessiva cangalha de políticos que há décadas não vêm dando a mínima para o transporte para Soure, a belíssima e acolhedora "Pérola do Marajó". Uma pena. Deixei de frequentar Soure e ainda não pude mostrá-la aos meus filhos em virtude da deficiência no transporte. Ainda na déc. de 80, quando às vezes eu e meus amigos íamos de carro e descíamos no Camará, era comum a balsa Salvaterra-Soure estar encalhada ou no prego. Tínhamos de esperar pelos "homens de boa vontade", e muitas vezes perdíamos aulas na segunda porque ainda estávamos esperando a bendita balsa.
Por fim, muito legal sua postagem sobre o navio, cujas histórias me transportam para a acolhedora Soure. Hoje só saudades.
Grande abraço
Frederico Guerreiro - Belém-Pa
Olá Frederico. Na verdade, o navio, após nele ser injetado estiropor (isopor granulado) ficou com o caso pra fora d'água. Faltaram mais quatro toneladas do produto que os engenheiros que faziam o serviço de salvatagem do navio haviam pedido inicialmente para a direção da então ENASA e que nunca chegaram. Quando vemos a foto do navio Presidente Vargas e temos que viajar nessas "coisas" que navegam para o Marajó, revolta-nos. Mas pode ser que um dia nossas autoridades estaduais resolvam o problema de transporte para Marajó - Soure-Salvaterra - mesmo que não seja com um navio igual ao Presidente Vargas, mas com algo melhor do que se tem hoje. FELIZ NATAL, Frederico.
ResponderExcluirMeu caro João Lima, em 1972 eu tinha 5 anos e a gente ia pra praia em Salvaterra, juntar todas aquelas bolinhas de isopor que sairam do navio. Sabe pra que? Pra minha mãe fazer travesseiros. Nossa diversão na água do igarapé era brincar com galhos do mangue como se fossem mergulhadores tentando retirar o navio do fundo. Coisa de criança. Mas eu nunca tive oportunidade de ver o navio submerso. Se você tiver estas imagens mande pra mim será um prazer guardar. E parabéns pela pesquisa e logo você encontrará outros pesquisadores do navio e do naufrágio. jair.pena@yahoo.com.br
ResponderExcluirSO Ficou as Saudades /
ResponderExcluirUma Marajoara saudosa/
A outra chatinha era Imediato Carepa.
ResponderExcluirEu pesquisando um trabalho da faculdade Li esta historia eu achei muito legal por que eu gosto muito de saber sobre as historias antigas do estado do Pará essa era uma historia que eu não conhecia agora mesmo eu vou procurar saber mas dela.
ResponderExcluirClaudia, todos gostariamos que essa história tivesse um final melhor.
ResponderExcluirE AGORA SÓ NOS RESTA CONTEMPLAR O BRASIL NAUFRAGAR, O QUE JÁ ESTÁ OCORRENDO DE FATO
Excluireu ja li a istoria e achei muito interessante e por isso gostei
ResponderExcluirEssa história daria um filme, tipo "Poseidon" ou Titanic". Aquilo foi um crime, uma sabotagem preparada pelos tubarões da ENASA para desviar as atenções de um rombo milionário praticado por eles dentro da empresa. Quem contava essa estória com todos os detalhes sórdidos era o finado comandante Sinfrônio Queiroz, que descobriu tudo e botou a boca no trombone. Infelizmente, ninguém conseguiu provar nada, e os mosqueirenses e veranistas ficaram sem seu lindo navio. Há quem diga que nas noites de lua cheia, à meia-noite, quem está no trapiche da Vila consegue ver o vulto do "Presidente Vargas" passando ao largo, e ouvir seu sonoro apito. Virou um navio fantasma. Mas um fantasma muito querido...
ResponderExcluirCaros amigos, como vi tal materia, lembrei que meu pai na epoca, trabalhava na ENASA, e fui perguntar a respeito do assunto, ele categoricamente me respondeu, que não foi acidente, os propulsores foram deixados folgados de propósito, pois enquanto estava indo só para frente, eles ficaram em seus devidos lugares, e no momento certo, ligaram o revés, foi quando o eixo saiu, deixando um enorme buraco, no casco, e o mais curioso, é que um navio daquele porte, eles acharem que não era viável tira-lo do fundo do mar.
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