Ainda me lembro de quando sentava no colo de minha mãe e sentia suas mãos acariciando minha cabeça. Como era gostoso sentir aquele carinho que jamais esqueci. Ainda me lembro daquelas palmadas pelas coisas erradas que fiz. Ainda me lembro de quando ela me levava ao Ver-o-Peso, o que para mim era um passeio, mas para ela bem que podia ser trabalho. Enfim, ainda tenho na memória aquela mulher forte, batalhadora, guerreira, que soube criar seus seis filhos, com a maior dignidade, apesar de sua viuvez. Ah, como ainda me lembro de ti Honorina. Foste uma mulher de coração puro e braço forte, porque soubeste encaminhar teus filhos para uma vida correta sem que nenhum deles maculasse tua memória. Hoje não estás mais aqui. Mas teus ensinamentos serviram e ainda servem para nortear meus passos. Por isso te agradeço.
Ao escrever, hoje, essas "mal traçadas linhas" o faço para, em teu nome, Honorina, homenagear todas as Mães. Naturalmente, que muitas coisas boas poderia escrever sobre ti, como poderia, também, escrever sobre tantas mães que, como tu, hoje lutam e batalham para que seus filhos tenham melhores dias. Homenagear também, aquelas mulheres frágeis que por qualquer motivo, não puderam ou não souberam orientar seus filhos que se perderam nos caminhos da vida. A todas às mães, meu maior respeito, todo meu carinho, por tudo o que elas são, a partir do dom de dar a vida. Que Deus olhe por todas as Mães, dando-lhes forças para que orientem, sempre, seus filhos para o bom caminho. PARABENS MÃES !