" Ao iniciar-se 2012, embora tenhamos chegado ao final de janeiro, primeiro mes do ano, quero registrar neste espaço - o que ja ia esquecendo - e desejar a todos que tem a oportunidade de ler "estas mal traçadas linhas" um FELIZ ANO NOVO. Que DEUS lhes dê a vida pródiga de bençãos, muita paz e saúde
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
O Homem, A Palavra e a Política
Ao me propor a escrever ou criar ëste blog, o fiz ""sem maiores pretensões, apenas um exercício mental" para quando quisesse e tivesse vontade, expressar-me, sem aquela obrigatoriedade de dar noticias sistematicas, diarias ou periodicamente, até porque, se assim fosse, estaria voltando ha um tempo em que escrevia por obrigação, de forma profissional.
E partindo deste princípio, me atrevo a fazer um rápido comentário acerca do título que dá orgem a "estas mal traçadas linhas". Assim o faço, para tentar entender até onde pode ir o homem, sua palavra e a politica partidária. Acredito que, apesar das ambições (no bom sentido), a palavra deveria ser ponto fundamental para atingir o objetivo final que é a vitória e o poder. Mas parece-me que não é assim que a coisa funciona. Na política, a palavra, na maioria das vezes, torna-se apenas um ponto de referência, uma promessa, que pode ser mantida até o último momento e nesse ultimo momento pode também não ser cumprida.
O que me leva a pensar desta forma é que, como se sabe, 2012 é um ano eleitoral. Naturalmente, os politicos - profissionais ou não - devem aspirar a reeleição ou a cargos acima de onde estão. Alguns, por insatisfaçoes ou conveniências, procuram novos caminhos, novos partidos. Outros, procuram manter-se, de acordo com suas pretensões ou aspiraçoes futuras, no mesmo caminho ou partido, para atingir seus objetivos. Entretanto, começo a vislumbrar alguns detalhes que me chamam a atenção quanto ao cumprimento (ou descumprimento) da palavra inicialmente empenhada. É o caso do político novo nas lides políticas - digo novo, por ainda estar no seu primeiro mandato, diferente daqueles, com mais de um - que se não fosse a ânsia, a vontade e o desejo do poder, teria ou tem a possibilidade de ascensão na politica . Porém, essa ânsia (ou necessidade?) está levando-o a um caminho que pode ser fatal para seu futuro político, a medida em que numa terrivel dúvida (eu acho), começa a desviar-se de uma promessa feita no inicio de seu mandato. Digo, começa a desviar-se de suas promessas quando publicamente declara em entrevista que "...meu compromisso é com o povo..." embora, publicamente tenha declarado, também, anteriormente, em cadeia de rádio, sua permanência no arranjo politico em que saiu vitorioso.
...E daí ? Particularmente eu gostaria que a palavra do homem na politica fosse um norte, uma marca, que pudesse ser atingida e cumprida do primeiro ao último momento.
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